Eu te vejo, Senhor.
Eu te vejo, Senhor, nos mais altos penhascos, nas cordilheiras extensas e no verde mar que se espraia.
Eu te vejo, Senhor, no firmamento, nas miríades de estrelas cintilantes no infinito. Nas nuvens esparsas, no microátamo e na fonte inesgotável da energia nuclear.
Eu te vejo, Senhor, no canto esfuziante do pássaros, no reboliço das águas e no potencial energético dos rios em queda.
Eu te vejo, Senhor, no tufão avassalador, terrível e envolvente, no ciciar leve e macio do vento em suave brisa.
Eu te vejo, Senhor, nas mínimas coisas que criastes, onde a tua sabedoria e teu poder excedem deixando os homens boquiabertos.
Eu te vejo, Senhor, no murmúrio dos lábios em preces, que pedem, agradecem, louvam e atestam a grandeza e status teus.
Eu te vejo, Senhor, quando penso que antes de conhecer-te , me viste primeiro, quando eu era uma substância ainda informe e entretido no ventre de minha mãe.
Eu te vejo, Senhor, quando posso com estes olhos que tu me destes, ver as crianças sorrindo brincando, alheias à maldades, e a problemas que envolvem o homem adulto, tão irreverente, rebelde e contradizente. Incapaz de ver o óbvio ululante.
Eu te vejo, Senhor, quando pensamentos malévolos cruzam minha mente e posso ter forças para eliminá-los antes de cometer uma tolice ou maldades capazes de quebrar o elo da doce comunhão que tenho contigo.
Eu te vejo, Senhor, quando no monte do calvário pregado na cruz,
mãos e pés cravejados e com gotas de sangue consumaste minha eterna salvação.
Eu te vejo, Senhor, quando me sondas e me conheces e como um raio x me ultrapassas com teu olhar, pois nada te é oculto.
Eu te vejo, Senhor, quando me açoitas com varas de amor e de dor no peito me alquebro quando alguém me estende sua mão vazia e necessita, e eu movido pelo teu amor, posso enche-la e supri-la, fazendo-o contrair as faces num alegre sorriso.
Em tudo isso, Senhor, Eu te vejo e humildemente te agradeço.
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